sábado, 24 de janeiro de 2009

E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?


E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

E hoje em dia, como é que se diz: "Eu te amo."?

E hoje em dia, vamos Fazer um filme

Eu te amo

Eu te amo

Eu te amo



(Vamos Fazer um Filme / Legião Urbana / Composição: Renato Russo)


Ah, Renato se este for o seu maior dilema, eis que tenho a solução..rsrs (brincadeirinha). Ao ouvir tão bela melodia inspirei-me a escrever, afinal esta tem sido uma das minhas maiores ocupações nestas férias...

O poeta tratou de forma tão inteligente um assunto que ultimamente pode ser visto de forma tão superficial. Afinal, o " Eu te amo!" foi tomado por uma banalização tão exagerada... ama-se tudo, ama-se todos... não que isso seja algo ruim (longe de mim fazer esta afirmação), entretanto muitas vezes esse "amor" está tão condicionado, é como se a gente só amasse o "belo e o bom", deixando de lado o "feio e ruim"... e quem foi que disse que o amor só pode existir no que é sinônimo de igualdade pra mim? Quem disse que o feio não revela sua beleza desde que observada com cuidado e atençã0 necessárias?

Concordo plenamente com as palavras do poeta: "a beleza está nos olhos de quem vê", entretanto, eu diria melhor: A BELEZA ESTÁ NOS OLHOS DE QUEM AMA!!! Porque só o amor é capaz de revelar o que de bom existe dentro de cada um, só quem tem coragem de se lançar ao fundo pode ver os tesouros que carregamos... o amor é um processo lento que exige muita perseverança e cuidado.

Aprendi com o tempo que o amor que destino a cada pessoa deve ser diferente, no entanto, jamais poderá perder sua caracteristica própria de "ser amor", não posso amar igual, porque comparações retiram de nós o desejo incansável de a cada dia ir descobrindo algo novo no outro...o amor deve ser exclusivo para cada pessoa, afinal cada pessoa é única e em suas peculiaridades vou encontrando novos motivos para amá-la mais.





E assim vou seguindo a vida... amando aos que me cativaram, e aprendendo com Aquele que me amou primeiro que a vida só tem sentido quando permito-me ser aquilo que Ele quer.



Um comentário:

Caio Lima disse...

Esse é um problema da modernidade: tudo se torna banal, surpéfluo. As palavras passam a perder a força dos seus significados...

Os filmes e as novelas, por exemplo, usam a palavra "amor", no seu universo fictício, sem critérios, de maneira totalmente gratuita..

O perigoso é que fica mais difícil expressar a verdadeira dimensão do que sentimos pelos outros, porque nada possui mais a carga emotiva que possuia antes.

Parabéns, ótimo texto!