domingo, 20 de novembro de 2011

"Semti"

Mais uma tarde, mais um momento que jamais haverá repetição.
Ser ou não ser? Minha eterna contradição!
Sensação de coração vazio, dotado de uma leveza que chega até a doer.
Mas como escrever o que não se pode entender?!
Pensei em você, deste modo descobri de onde vinha tamanha dor...
Coisas de alma, coisas de amor.
É como se a qualquer instante você fosse partir para sempre, mas ainda continuas aqui.
Até quando? Duvidas em mim.
Desfragmento minha alma para que deste modo tua partida seja branda, para que aos pouquinhos saiba que te perco e vá deixando a saudade sarar o que ainda é presença.
Imagino o futuro e não te vejo mais ali.
Vislumbro somente uma saudade sem fim e a constância de um viver sem sentido, sem rumo, sem meio, sem partes, nem partituras.
E o que será de mim?
Solidão responde antecipadamente: Não ser, apenas sentir.






Hoje foi um dias daqueles, no qual só sei sentir...

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